sábado, 31 de maio de 2008




Como surgiu o Dia da Criança

O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a ideia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920. Os deputados aprovaram, e o dia 12 de Outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de Novembro de 1924.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de Outubro tornou-se uma data importante para o sector de brinquedos.



Em outros países


Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na Índia, por exemplo, a data é comemorada a 15 de Novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1 de Junho. A 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!



Dia Universal da Criança

Muitos países comemoram o dia das Crianças a 20 de Novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter protecção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Nesta semana iremos abordar dentro do tema a Educação, dois subtemas, a importância do limite e a culpa e o castigo... Esperemos que gostem do que nós abordaremos...

Educação

A importância do limite

Saber dizer “não” é, segundo os especialistas, um dos aspectos importantes e saudáveis da educação de crianças e adolescentes.

Uma das maiores dificuldades na educação de uma criança consiste na tarefa de saber dosar amor e permissividade com limite e autoridade. Todos têm consciência da importâ

ncia de impor limites, mas o fato de saber disso não é suficiente para fazer desta uma tarefa fácil. Os pais frequentemente se deparam com muitas dúvidas: Estou agindo certo? Onde eu errei? Por que ele não me obedece?

É importante analisar como a noção do proibido vai se constituindo ao longo do desenvolvimento infantil para compreender melhor o comportamento da criança. Ela, até o fim do primeiro ano de vida, obedece ao princípio primordial da vida humana: o princípio do prazer. Por isso procura apenas fazer o que lhe causa satisfação e tenta fugir do que é vivido como algo que desprazerão. Nesse estágio, ela age por impulso instintivo. Esse é o primeiro sistema de funcionamento mental, o mais primitivo e existente desde o nascime

nto do indivíduo, que é denominado pela psicologia de id.

O id é essencialmente impulsivo – age primeiro e pensa depois. É imperioso, intolerante, egoísta e amoral; é agressivo, sexual, destrutivo, ciumento, enfim, é tudo que existe de selvagem em nossa natureza. Assim, a criança quer fazer tudo o que lhe vem à mente: deseja o que vê, imita o que fazem ao seu redor e tem permanentemen

te insaciável e activa a sua curiosidade que, frequentemente, aborrece, preocupa e constrange as pessoas. Ao mesmo tempo, essa impulsividade é uma das necessidades mais prementes em seu desenvolvimento, que, quando reprimida, gera crianças sem brilho, apáticas, desinteressadas e rigidamente bem comportadas. A necessidade de tocar, apalpar, mexer, demonstrar, destruir, desfazer e tentar reconstruir objectos são actividades importantíssimas e fazem parte de sua forma de entrar em contacto com o mundo externo.

A partir dos 18 meses, a criança começa a se opor p

ara afirmar-se e existir por si mesma. É o início da fase do não, tão temida pelos pais, e que termina, na melhor das hipóteses, por volta dos três ou quatro anos. Nessa fase, trata-se de uma oposição sistemática, porém necessária à estruturação e organização de sua personalidade. Basta substituir o "não" por "eu" para se ter a chave do problema. Para uma criança, dizer "não" significa apenas: "Eu acho que não! E você?" Ela quer simplesmente uma resposta dos pais que, favorável ou não, terá, pelo menos, o mérito de indicar os limites. A partir dos três ou quatro anos, a criança passa, pouco a pouco, do "não" sistemático – modo de comunicação arcaico, mas necessário ao seu desenvolvimento – para o "não" reflectido, que afirma seus gostos e escolhas.



Culpa e castigo

Desde cedo, a criança percebe que seu comportamento impulsivo, em vez de satisfação, frequentemente acarreta uma censura por parte do mundo externo. Ela passa, assim, a dominar suas actividades instintivas. Como, acima de tudo, a criança deseja o apoio e a aprovação dos adultos e necessita imensamente deles, especialmente do pai e da mãe, começa a compreender que precisa controlar melhor seus desejos e impulsos. Ao conformar-se gradualmente com as imposições do meio ambiente (educação), controlando ou repelindo os desejos que não podem ou não devem ser satisfeitos, vai se estruturando o sistema moderador ou filtrador, o ego.

O ego faz com que a criança troque o princípio do prazer, que orientava suas atividades instintivas, pelo princípio da realidade, mediante o qual consegue adiar ou anular os impulsos que não são adequados ao meio em que vivem. O ego coloca-se como intermediário entre o id e o mundo externo, entre as exigências impulsivas e as restrições do meio.

A parte moral ou ética da personalidade se manifesta quando julgamos nossos atos na categoria de bom ou mau. Essas considerações dependem de um sistema de autocensura, denominado superego. O superego desenvolve-se a partir do ego, mediante a internalização ou incorporação dos modelos externos, das advertências e censuras.

O superego passa a actuar sobre a criança da mesma maneira que os pais: punindo-a quando se comporta mal e dando-lhe a sensação de bem-estar quando age correctamente. A punição assume um aspecto de sentimento de culpa ou de inferioridade, de angústia ou inquietação. A recompensa proporciona, por sua vez, orgulho, realização ou sensação de cumprimento do dever, ou seja, uma virtude.

Até dois ou três anos, a noção do proibido não lhe faz ainda muito sentido. Será preciso repetir-lhe muitas vezes o que ela pode ou não pode fazer, explicando-lhe em poucas palavras a razão dessa proibição. Somente depois dos três ou quatro anos a criança passa a compreender, cada vez melhor, as ordens dadas, começando a entender as noções de bem e de mal. E, a princípio, ela procurará obedecer aos pais somente para satisfazê-los.

As crianças, ao contrário do que se pensa, são muito preocupadas com regras. Parece que agir dentro de limites, cuidadosamente estabelecidos, oferece-lhes uma estrutura segura para lidar com uma situação nova e desconhecida.

É fundamental que os adultos tenham clareza de suas convicções e sejam fiéis a elas, pois, para os pequenos, eles são modelos vivos a serem seguidos. É por meio do convívio com essas fontes de referências que eles vão estruturando a sua própria personalidade.

A criança que não aprende a ter limite cresce com uma deformação na percepção do outro. As consequências são muitas e, frequentemente, bem graves como, por exemplo, desinteresse pelos estudos, falta de concentração, dificuldade de suportar frustrações, falta de persistência, desrespeito pelo outro – por colegas, irmãos, familiares e pelas autoridades. Com frequência, essas crianças são confundidas com as que têm a síndrome da hiperactividade verdadeira, porque, de fato, iniciam um processo que pode assemelhar-se a esse distúrbio neurológico. Na verdade, muito provavelmente trata-se da hiperactividade situacional, pois, de tanto poder fazer tudo, de tanto ampliar seu espaço sem aprender a reconhecer o outro como ser humano, essa criança tende a desenvolver características de irritabilidade, instabilidade emocional, redução da capacidade de concentração e atenção, derivadas, como vimos, da falta de limite e da incapacidade crescente de tolerar frustrações e contrariedades.

O pediatra e psicanalista britânico Donald Winnicott dizia: “É saudável que um bebê conheça toda a extensão da sua raiva. Na vida, existe o princípio do desejo e o princípio da realidade. Uma criança a quem se cede em tudo imediatamente, ‘a quem nunca se recusou nada’, como dizem os pais, suporta mal a frustração. Muitos desses pais que cedem sempre vêem o filho no presente, ao passo que aqueles que sabem dar sem mimar vêem o filho no tempo e no futuro. Eles lhe oferecem perspectivas, lhe mostram o valor do desejo e da espera, para melhor saborear o que é obtido.”

Até para a semana... Fiquem bem!!!

sábado, 17 de maio de 2008

Como fazer as crianças comerem legumes



A maioria das mães sofre com o facto de os filhos não comerem frutas e verduras. O que deveria ser um momento de prazer, a refeição acaba por ser uma tortura horrível tanto para os pais, como para a criança.

Devido a isso vamos aqui deixar algumas dicas que possam vir a ajudar:


  • Não force a criança a comer o que ela não gosta

Ao forçar a criança a comer com "violência" vai ficar ainda com mais raiva da comida. Além disso, esse tipo de discussão ou briga acaba por tirar o apetite e estraga assim a hora do almoço de todos os que estiverem na mesa. Dê o exemplo, não adianta querer que o seu filho coma saladas se você é o própio a não comer.



  • Dê conhecimento

Mostre as verduras, diga-lhes os nomes, diga que vitaminas cada verdura ou fruta tem e para que serve. Diga o que acontece se faltar alguma vitamina ou mineral no corpo. Mostre livros que falem sobre o funcionamento do corpo humano (as crianças adoram ver como é que as coisas funcionam). Dê preferência a livros que tragam bastante ilustrações e que coloque o assunto de maneira clara.



  • Veja o que você põe na salada

Evite colocar o mesmo tempero em todas as saladas. Algumas famílias têm o hábito de colocar vinagre em todas as verduras: se a criança não gostar do vinagre, não vai gostar de nenhuma verdura, pois todas terão o mesmo gosto.



  • Experimente molhos e temperos diferentes

Existem vários molhos diferentes para saladas. Tente de tudo: molho de iogurte, maionese, molho branco, vinagre de vinho, vinagre de maçã, azeite, sal, ervas finas, molho de queijo.



  • A salada não é prato secundário
Experimente colocar a salada como prato principal de algumas refeições.
  • Faça pratos diferentes
A maioria das crianças não gosta de cenoura cozida no vapor, nem de cenoura crua ralada. Mas boa parte delas gosta de bolo de cenoura, sumo de cenoura e de outros pratos em que a cenoura é o ingrediente principal. Ao preparar pratos com cenoura e dizer-lhes que é feito com cenoura, é possível que a aversão que a criança tem à cenoura diminua e talvez até desapareça. De qualquer forma, se ela comer pratos que contenham cenoura, já é muito bom.
  • No arroz
Aproveite o arroz para enriquecer a dieta de seu filho, coloque cebola ou alho picadinho no arroz, as crianças nem vão notar. Pode também fazer arroz de cenoura, por exemplo, corte cenoura em cubinhos e coloque no arroz, chame-lhe de arroz fantasia. Fica bonito e as crianças, em geral, não reclamam.
  • Preparos diferentes
Existem muitos pratos saborosos que contêm verduras cruas ou cozidas. Experimente fazer alguns desses pratos de vez em quando.Aqui vão algumas sugestões de pratos deliciosos com verduras e legumes:suflês, lasanhas, cremes, tortas de legumes, bolos.

  • Faça pratos lúdicos
A hora da refeição não pode ser algo desagradável, tem que ser um momento divertido. Faça pratos coloridos, com desenhos ou formas diferentes, às vezes um simples detalhe, como uma fatia de limão enfeitando o copo de sumo ou da salada de frutas já faz a criança despertar o interesse pela comida. deixamos aqui também algumas sugestões: canudinhos recheados, saladas coloridas, saladas de frutas com enfeites na taças.



domingo, 11 de maio de 2008

Segurança um dever e um direito




Com as crianças todo o cuidado é pouco. É nosso dever protegê-las, pois têm o direito a movimentar-se em ambientes seguros.
Alguns cuidados preventivos essenciais:

  • Mantenha fora do seu alcance: fósforos, facas, tesouras, saca-rolhas, láminas de barbear ou quaisquer outros objectos cortantes ou pontiagudos, bem como produtos de limpeza, tóxicos ou medicamentos.

  • Os aparelhos eléctricos como varinhas mágicas, batedeiras, ferros de engomar...devem ser ligado apenas na altura de utilizar e imediatamente desligados após o uso.

  • O acesso ao fogão ou lareiras deve ser limitado com barreiras potectoras.

  • Não utilize embalagens vazias de leite, sumos, ou outros produtos alimentares para guardar substâncias potencialmente perigosas se forem ingeridas, como por explexo detergentes, diluentes, entre outros.

  • Na banheira coloque um tapente antiderrapante e nunca deixe a criança sozinha dentro de água. Bastam alguns centímetros para se afogar. Nos banhos verifique sempre a temperatura da água com um termómetro apropriado.

  • Janelas, varandas, escadas, paredões, piscinas, os poços devem estar devidamente protegidos com um acessório adequado a cada situação.

  • Coloque protecções especiais nas tomadas électricas e nas esquinas vivas dos móveis. Ainda em relação ao mobiliário, lembre-se que os móveis altos e estreitos podem tombar, pelo que devem ser presos às paredes.

  • Não tenha em casa plantas venenosas ou animais sem controlo sanitário.

  • No automóvel, use sempre uma cadeira adequada à sua sua idade e presa à viatura segundo as normas recomendadas pelo fabricante.




sexta-feira, 2 de maio de 2008

Como na última vez falamos sobre o livro e a sua importância na vida das crianças, hoje vamos abordar os Contos de Fadas

Contos de Fadas


Hoje em dia pensamos que é consensual que os contos de fadas podem libertar as crianças dos seus fantasmas e ajudá-las a resolver os seu conflitos. Mas este poder que os contos têm não basta por si só. Para tentar desmistificar alguns medos das crianças, é preciso sobretudo que aqueles contam as histórias (pais, avós, tios, irmãos mais velhos) estejam atentos e disponíveis.

Que histórias contar? Já lá vai o tempo em que famílias inteiras e vizinhos se reuniam à noite, à volta de uma lareira, e as histórias eram contadas para todos, independentemente de o ouvintes terem 0 ou 200 anos. Não existiam histórias só para crianças, todos os ouvintes eram convidados a escutar e deixar-se envolver pela magia que compreendia toda aquela cena. Histórias de ogres, de mulheres muitos velhinhas com poderes especiais, histórias sobrenaturaris de fadas e bruxas, plantas mágicas capazes de provocar sonos de mil anos...Hoje em dia, sinal dos tempos, na maioria dos casos, as histórias quem as conta é a televisão, mas vamos pô-la de parte, essa contadora de histórias ligada à corrente e programada tendo em conta a publicidade.
Que histórias poderemos nós contar às crianças que nos estão próximas e com quem queremos manter intimidade que as ajudará a crescer? Como escolher de entre tantas? Como contar?

Contar Histórias


É importante, para conseguirmos envolver os que nos ouvem, que estejamos nós próprios envolvidos, daí que preparemos a história, saibamos o que estamos a contar, tenhamos confiança para que a saibamos transmitir. Façamos também uns exericios de criatividade, inventemos. Que histórias temos dentro de nós? Que histórias nos ficaram da infância?... Com livro ou sem livro, histórias de princesas e camponesas ou histórias do medo (para que as crianças possam medir forças com ele), todas são um convite ao mundo da fantasia, ao mundo do (im)possível, ao mundo dos sonhos...



Desta vez é tudo....voltaremos em breve...Fiquem bem com o Quarteto Mavarilha...